Para aqueles que acham que eu desisti do blog: eu vou terminar esse diário(um dia...), eu juro pela minha honra como mochileiro.
No dia 24 tava chovendo, então eu resolvi curti um programa indoor. E nada melhor pra programa indoor do que um dos maiores e mais importantes museus do mundo, o Louvre.
Acordei razoavelmente cedo e parti do hostel pro museu. Antes passei numa patisserie e comprei uns sanduíches maneiros (quase qualquer padaria vende sanduíches prontos, com sabores legais como brie com peito de peru ou frango com cream cheese) e um suco pra um picnic mais tarde. Chegando no Louvre, encontro filas homéricas. Graças ao Senhor Bom Deus que eu tinha meu Paris Museum Card (vc compra nos stands de informação turística e ele vale como entrada para os principais museus de Paris, com direito a cortar fila, e se vc vai visitar pelo menos o Louvre, o D'Orsay e Versalhes, ele gera até uma economia).
O Louvre é imenson, tem três alas com três andares cada e abriga obras desde a antiguidade até a modernidade, sendo famoso por suas raridades e obras primas, como a Vitoria da Samotrácia, o Código de Hamurabi, a Vênus de Milo e, é claro, a Monalisa. O museu cansa um pouco, e eu recomendo vc estudar um pouco o mapa e ir mais focado nas principais obras e peças, senão não tem como. Se vc for olhar coisa por coisa vc vai precisar de uns quatro dias. É muito maneiro, principalmente as partes de antiguidade grega e egípcia, e a parte da renascença é de tirar o folego.
Saí de lá e passei na megastore da Virgin que tem ainda no subsolo do Louvre, e comprei us livros, um carregador de pilha e um fone de ouvido. Fiz meio picnic nos jardins do Louvre e dei um descanso pras pernas.
Quando vi o relógio, percebi que ainda era cedo (16:30, por ai) e resolvi conhecer uma parada que eu nem tava planejando, o Centro de Artes Georges Pompidou. É razoavelmente próximo ao Louvre, e eu me surpreendi com o quanto é maneiro. O prédio em si já é muito legal, com um visual ultra colorido, cheio de tubulações doidas. Fica maior galera na praça em frente, fazendo um lanchinho e ouvindo os músicos de rua (sempre muito maneiro). Dentro do Pompidou é muito doido, como todo museu de arte moderna e contemporânea. Quando vc sobe pelas escadas rolantes que ficam por fora do prédio vc ainda é presenteado com uma bela vista de Paris. As exposições também são muito maneiras e mostram que a criatividade é um negocio doido mesmo, com direito a cogumelos gigantes e outras loucuras.
Mais tarde no hostel, eu conheci uns brasileiros gente boa e fizemos um picnic muito bom nas margens do canal perto do hostel, com direito a paisagem noturna com a Torre Eiffel de fundo. A vida é boa, acreditem.
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